Se acreditarmos que um verdadeiro cristão não deve vier nenhuma adversidade, então, no momento em que nossa vida desmorona, o mesmo acontece com nossa fé. Começamos a questionar um ponto fundamental: "Sou mesmo cristã? Afinal, se eu estivesse mesmo seguindo a Deus, isso não aconteceria comigo."
Seguindo essa linha de falso pensamento, vemos a adversidade como uma punição de Deus por pecados desconhecidos. Como se Deus estivesse dando pistas lá do céu a cada tragédia, ou que ele nos abandonou em algum ponto no meio do caminho.
Podemos olhar para Jesus como o exemplo máximo para desmistificar a ideia de que coisas ruins não acontecem com pessoas boas. Isaías profetizou séculos antes que o Messias seria "desprezado" e "rejeitado" e bem familiarizado com as dores (Is 53.3). Se a vida de Jesus é o ideal cristão, um exemplo em todos os sentidos, então devemos aceitar o sofrimento de Jesus como parte da imparcialidade divina de Deus e aprender como Jesus lidou com isso. Se fôssemos acreditar nas afirmações de que aquele que crê não deve enfrentar adversidades, então não deveríamos levar em conta os exemplos de Moisés, Ana, Noemi, Davi, Jó, Oseias, Jeremias, Paulo, Maria, João e inúmeros outros que passaram por grandes adversidades como crentes.
A vida, às vezes, machuca e ameaça nos esmagar sob seu peso. Mas a vida no Espírito é sobre perseverança e paz em meio à luta. não a ausência de luta. Acreditar no contrário é se juntar à multidão desiludida que enfrenta a vida em seus próprios termos e está despreparada para o golpe.
O nível mais profundo de adoração é louvar a Deus apesar da dor , agradecer durante uma provação, confiar nele quando tentado, render-se enquanto sofre e amá-lo quando ele parece distante.
Esse texto foi extraído da Bíblia Sagrada Verdadeira Identidade, que é a Bíblia que uso diariamente. Esta é uma parte do 5º mito presente nessa Bíblia. São 100 mitos desmistificados com base bíblica e conteúdo totalmente aplicado às mulheres.
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Com carinho,
Sua amiga,
Laiza Tavares